TCU descobre rombo de US$ 3 bilhões no governo Lula e Dilma
O Tribunal de Contas da União (TCU), divulgou no final de agosto um relatório intitulado “Financiamentos do BNDES às exportações de serviços de engenharia destinadas a obras rodoviárias em cinco países. Análises dos procedimentos conduzidos pelo banco”.
Neste relatório, o banco é desvendado pelo TCU como sendo agente ativo no esquema de desvio de dinheiro público brasileiro. Cai por terra agora – não apenas sob a ótica da imprensa mas também adminstrativa – a expressão dilmística “malfeito” com relação aos negócios do PT firmados no fim do governo Lula e executado durante o governo de sua sucessora, Rousseff. O que é descrito no documento em questão não é um malfeito, é um crime encomendado diretamente por Hugo Chávez e realizado pel alta cúpula do Partido dos Trabalhadores.
No capítulo 9 do relatório, o TCU conclui:
“[…]o desvio de finalidade até agora estimado nos quatro referidos processos [Rodoviário, Energia Elétrica, Infraestrutura e Portos] atinge US$ 3 bilhões, ou R$ 12 bilhões se adotada a taxa de câmbio US$ 1 = R$ 4”.
O relatório esclarece que todos os projetos enviados por países amigos do PT foram superestimados e superfaturados, esclarece também que foi gasto um valor muito menor do que o orçado pelos próprio proponentes dos projetos, ou seja, pediram muito e gastaram pouco. Conclui o Tribunal que sequer o dinheiro foi desviado para projetos, mas para rechear as contas bancárias de agentes políticos internacionais.
Com essa realidade lançada à luz no Brasil, uma das perguntas que precisam ser feitas é “por que a delação de Marcelo Odebrecht não trata da corrupção de Dilma e Lula junto às obras em Cuba, Bolívia, Colômbia e demais ‘países amigos’ do PT?”. Está claro que os delatores ainda estão protegendo os presidentes do PT, está claro também que é gritante a necessidade de desengavetar as delações da Operação Lava-Jato que estão, neste momento, mofando nas gavetas do STF.
Chamem de volta o Marcelo Odebrecht e abram a caixa-preta dos bancos públicos, já!